domingo, 29 de julho de 2012

V SIMPÓSIO FACES DA FACE - 28 E 29 DE SETEMBRO DE 2012.



A característica deste simpósio anual é a oportunidade de vivenciar individualmente, num passo-a-passo cirúrgico em cabeças de ovelha, algumas técnicas de rejuvenescimento facial que são baseadas na cirurgia craniofacial. Para melhor aproveitamento e expansão destes conhecimentos, neste ano preparamos uma jornada de 2 dias, com o primeiro dia dedicado a aulas teóricas, ministradas por todo o staff de cirurgia craniofacial da nossa equipe do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Nestas aulas, além de aprofundarmos os conhecimentos sobre as técnicas que serão realizadas em ovelhas, no segundo dia, serão também abordados temas mais amplos, que por não poderem ser reproduzidos na prática em ovelhas, não foram abordados nos outros simpósios. Atendendo, portanto, às sugestões dos participantes do último Simpósio, estendemos o programa.         

Temas
28 de setembro 2012
- Temas das aulas teóricas:
Blefaroplastia Subperiostal ou Elevação do terço médio por via palpebral
Remodelagem da órbita
Tratamento não endoscópico da fronte
Cantopexia
Rotação da Bola de Bichat
Lipoinjeção da face
Rinoplastia esteticofuncional
Mentoplastia
Classificação dos tipos faciais
Alterações estruturais do envelhecimento facial
Aspectos emocionais do paciente na cirurgia estética Diagnóstico de alterações musculares faciais no pré-operatório
Terapia fonoaudiológica no envelhecimento facial
Importância da fonoterapia na cirurgia ortognática
Ortodontia na estética facial
29 de setembro 2012
- Temas das práticas em cabeças de ovelha:
Remodelagem da órbita
Blefaroplastia subperiostal ou Elevação 1/3 médio por via palpebral
Cantopexia
Elevação de sobrancelha



Entidade Beneficiada


Coordenação
Dra. Vera Lúcia Nocchi Cardim
    
Corpo Docente
Rodrigo de Faria Valle Dornelles
Rolf Lucas Salomons
Adriano de Lima e Silva
Alessandra Souza Silva
José Orlofe de Souza Blom
Paulo Eduardo Coutinho





Valores

Curso específico para cirurgiões plásticos (SBCP) e residentes de serviços credenciados
DataCirurgiões PlásticosResidentes
Até 31/07R$800,00R$400,00
Até 30/08R$1.000,00R$500,00
Até o eventoR$1.200,00R$600,00
Obs.: A disponibilidade de novas inscrições no dia do evento ficará restrita às vagas disponíveis.
Contatos: 5511 2339-7229 / 5511 3171-0254
face@associacaoface.org.br

sábado, 28 de julho de 2012

Lançada a cartilha "O Trabalhador com Deficiência: Inclusão pela Lei de Cotas"


Espaço da Cidadania fará nova impressão de cartilha em 21 de agosto.
da Redação

O ato de lançamento aconteceu no auditório da UGT e foi organizado pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em 19 de julho.

Estiveram presentes os organizadores da cartilha e cerca de 140 participantes, que receberam um exemplar. Convidados com deficiência visual também receberam a cartilha em Braille ou em MP3.

A cartilha "O Trabalhador com Deficiência: Inclusão pela Lei de Cotas" ficou esgotada logo após o lançamento. Três instituições fizeram tiragens personalizadas (Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência).

Foi preparada uma tiragem com a 4ª capa compartilhada com vários parceiros sociais, mas também se esgotou rapidamente.

Diante desta surpresa faremos edição complementar da cartilha em 21 de agosto, disponibilizando-a para entidades interessadas nas informações nela contidas. Nesta impressão existe a possibilidade de inserção de logomarca dos parceiros na 4ª capa, de forma compartilhada, desde que confirmem o interesse até dia 17 de agosto.

Mais informações: ecidadania@ecidadania.org.br ou pelo telefone 3685-0915 .

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Lei de Cotas e o valor de si mesmo

A Lei de Cotas completa 21 anos hoje. Queremos aproveitar a ocasião para falar sobre duas dimensões sobre as quais seus efeitos se fazem presentes: (1) a dimensão do valor de si mesmo e do trabalho, no que diz respeito a uma sociedade democrática, e (2) a dimensão do valor de si mesmo para a pessoa com deficiência como sujeito produtivo.



Do ponto de vista da democracia, a Lei de Cotas faz parte de um conjunto de medidas governamentais de caráter compensatório em favor de grupos mais vulneráveis. Como diz José Carlos do Carmo, “A razão dessa e de outras ações afirmativas implementadas pelo governo é corrigir defasagens histórico-culturais e zelar para que os cidadãos tenham seus direitos fundamentais garantidos” (2011, p. 33).
Sob este aspecto, a Lei de Cotas é uma medida de construção e renovação cultural, pois visa alterar a situação atual em direção a um equilíbrio, uma situação mais justa. Com esta intenção, espera-se superar os baixos níveis de contratação de pessoas com deficiência pelas empresas. Historicamente, “Os empregadores se eximiam de responsabilidade para com esse público, culpando o governo por não resolver a equação: acesso à educação + boa formação = oportunidade de emprego (…). Hoje, no entanto, reconhece-se que essa obrigação não se esgota nas estatais, pois os princípios da equidade e igualdade têm caráter horizontal e estendem-se às relações particulares. Assim, toda sociedade é responsável por favorecer a concretização dos direitos fundamentais do cidadão” (ibid., p. 34 e 35).
Ao mesmo tempo em que a Lei de Cotas renova uma cultura, ela restaura o valor da pessoa para ela mesma. A ninguém é permitido escolher em que condição virá ao mundo. Portanto, não é justo que uma parcela da população seja prejudicada por conta de fatores (sociais, culturais, econômicos ou físicos) que estão fora de seu controle. Neste sentido, a Lei de Cotas atua construindo um sentido de justiça equitativa, permitindo que a pessoa com deficiência tenha acesso ao trabalho, um direito fundamental previsto na Constituição Federal. A construção de uma sociedade democrática passa pela equidade dessa justiça distributiva que remodela uma cultura antiquada enquanto cria oportunidade de restauração do valor de si mesmo para o sujeito deficiente.
Ou seja, não se trata apenas da igualdade, no sentido de “o meu direito é igual ao direito do outro”, mas de equidade, ou seja, o pensamento de que é justo favorecer certos grupos mais vulneráveis da sociedade. Este postulado evita que aqueles que não podem compartilhar do quinhão mais produtivo da sociedade sintam-se excluídos, abrindo a possibilidade para que possam desenvolver um senso de justiça próprio. Em outros termos, a saúde de uma democracia depende, em grande medida, de que seja dado um suporte institucional para que essas pessoas desenvolvam um sentido de respeito por si próprio. E isso se dá através do trabalho, através da inclusão e da participação do sujeito nos processos produtivos.
Apesar do pluralismo moral das sociedades contemporâneas, todos temos o mesmo valor intrínseco: não existe melhor forma de equilibrar as exigências conflitantes entre liberdade e igualdade do que desconstruindo a cultura da exclusão. Testemunhar uma pessoa resgatando o valor de si mesma através da inclusão no mercado de trabalho e do acesso pleno aos bens comuns é participar do resgate do valor integral da comunidade, e assim experimentar a renovação dos nossos próprios valores.

Publicado em Leis e Normas por redeagrega : http://redeagrega.wordpress.com/category/leis-e-normas/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Luva tecnológica transforma linguagem dos sinais em fala


Projeto foi apresentado em um concurso promovido pela Microsoft, o Imagine Cup 2012
Todo ser humano quer se comunicar, é simplesmente parte da natureza humana. A frase foi escolhida pelos desenvolvedores do Enable Talk, um sistema que permite transformar a linguagem dos sinais (Libras) em fala, por meio de uma luva tecnológica, desenvolvido por programadores ucranianos. O equipamento foi desenvolvido para que pessoas com deficiências auditiva e de fala possam participar da comunicação verbal.
O projeto foi apresentado em um concurso promovido pela Microsoft, o Imagine Cup 2012, e garantiu à equipe, que além de três programadores contava com um designer, o primeiro lugar. Segundo o grupo, existe uma barreira entre as pessoas com conhecem a linguagem dos sinais e as que a desconhecem e o equipamento poderia ajudar a superá-la.
“Mesmo uma coisa habitual como comprar algo pode se tornar um problema se o vendedor não conhecer a língua dos sinais”, apontam. Esse tipo de problema afeta as oportunidades de pessoas com deficiência e as possibilidades de realização pessoal.
Para solucionar essa questão, os programadores colocaram sensores flexíveis em um par de luvas, que detectam a posição das mãos. Os dados obtidos são transmitidos por meio de um módulo Blootooth para um celular, conectado a um computador. A luva conta ainda com pequenos painéis solares que diminuem a necessidade de carregamento da bateria e demonstra a preocupação com o meio ambiente.
“Nossa equipe está confiante que este projeto porque nos permite combinar modernas tecnologias no campo da microeletrônica e o poder do Windows OS para tornar o mundo melhor, não apenas para as pessoas com deficiência, mas também para o resto”, declarou a equipe em seu website.
Fonte: Gazeta Web

terça-feira, 24 de julho de 2012

Educação Inclusiva


por Reinaldo Bulgarelli

Dia desses fui visitar uma escola de educação infantil aqui do bairro. Estava procurando escola para meu afilhado e começamos por uma particular. Minha preferência, para manter a coerência, será uma escola pública, mas a mãe do meu afilhado queria que eu conhecesse as opções que temos nas proximidades.
Fiquei encantado com a escola porque, sem saber, caí no paraíso da diversidade. Aquelas criancinhas todas ali brincando, se divertindo juntas e nem se dando conta de que estavam num lugar tão especial. Só mais adiante é que elas vão se dar conta disso. Acabaram de chegar ao mundo e não têm parâmetros para a comparação. Eu imagino lugares assim nos meus textos, nas minhas palestras, nos desenhos de programas que ajudo as organizações a fazer quando pensam em valorizar a diversidade.
A diretora da escola nos atendeu e foi mostrando tudo, permitindo nossa interação com as crianças, os professores, funcionários e com os pais. Eu não queria incomodar e atrapalhar a rotina, portanto, fiquei cheio de vontade de voltar a trabalhar com creche e pré-escola. Quase me matriculei na escola!
O que me encantou foi o apreço daquela escola pela diversidade. O espaço físico nem é tão bom assim, cheio de barreiras para a mobilidade de todos, mas tudo transpirava o gosto pela diversidade.
Havia educadores homens. É uma beleza ver homens não apenas em atividades administrativas. É evidente que fazem ação afirmativa para garantir uma equipe de educadores tão masculina quanto feminina. O mundo da educação, sobretudo a infantil, ainda atrai mais as mulheres. A escola, portanto, gerenciava a divulgação das vagas, as inscrições dos candidatos e a seleção da equipe. Devem considerar a diversidade de gênero como um critério para seleção que garante o sucesso da escola.
Se a escola apenas abrisse as portas sem gerenciar o processo de recrutamento e seleção, diria que não discrimina ninguém, que só apareceram mulheres. Como a escola gosta da diversidade e entende que ela constitui uma competência organizacional que faz bem para todos, não hesita em realizar ações afirmativas que garantam diversidade de gênero. Simples assim, mas algo raro de se ver ainda hoje.
Era uma escola particular, portanto, dentro do regime de segregação racial no qual vivemos, fiquei feliz ao ver tantas crianças negras. A diretora explicou que a escola não coloca barreiras para crianças negras. A fala dela dava a entender que outrora ou que em outros lugares a barreira exista. Mais que isso, ela disse que a escola busca a diversidade racial, além de diferentes classes sociais.
Disse, ainda, que a escola acabou sendo a preferida dos estrangeiros negros que estão no bairro, em geral médicos, executivos e profissionais liberais que moram ou trabalham nas proximidades. Não deixou de comentar que muitos acham que as crianças negras são pobres, talvez me incluindo entre essa multidão preconceituosa. Que nada! Algumas eram até ricas, disse a diretora, e que os pais gostavam da postura e do ambiente da escola. A diversidade racial era um fator de competitividade entre as escolas de educação infantil do meu bairro!
Eu logo perguntei sobre as atividades, querendo chegar às questões de gênero, mas sem revelar minhas verdadeiras intenções. Explicações disso e daquilo foram dadas até que perguntei se os meninos e meninas brincavam das mesmas coisas. Ela disse que era difícil quebrar os tabus. Os pais reclamam. As meninas fazem balé e tudo mais. Os meninos só fazem aulas de judô. Disse, contudo, que realizam oficinas sobre gênero para a equipe. Estão no caminho, mas não é incrível que essa barreira ainda permaneça na cabeça dos adultos?
As meninas não têm mais nenhuma ou quase nenhuma interdição e brincam de tudo, mas os meninos ainda são proibidos de brincar de boneca, casinha, enfim de tudo aquilo que precisarão para viver no século XXI. Esses meninos, mais que nunca, vão conviver com mulheres inseridas no mercado de trabalho e que esperam parceiros tão presentes nas atividades de casa como elas estão presentes nas atividades das organizações.
Vi também que havia crianças com deficiência, apesar da arquitetura nada adequada para todos, sobretudo para crianças pequenas. Torço para que saiam logo deste lugar e encontrem um espaço compatível com a proposta e com as posturas. As crianças com deficiência estavam nas turmas e não segregadas em “salas especiais”. Também não vi queixas de que as crianças com deficiência davam mais trabalho.
Há professores por aí que dizem que as crianças com deficiências devem aguardar do lado de fora enquanto eles se preparam. Há, ainda, os que dizem que é preciso um batalhão de professores auxiliares, talvez para manter a segregação dentro da sala de aula. Enquanto as professoras “normais” cuidam das crianças “normais”, o batalhão iria cuidar das “outras” crianças.
Perguntei sobre a aceitação dos pais das crianças sem deficiência. A diretora disse que a inclusão era um valor da escola e que os pais descontentes procuravam outras escolas, mas que não havia assim tanto problemas, até porque a escola já é conhecida no bairro. Era um valor, portanto, os incomodados que se mudem. A máxima de que “o cliente tem sempre razão” não encontra espaço numa organização que tem uma identidade sólida e seus valores inegociáveis. Gostei de ver e fiquei lembrando que há empresas que ainda ficam do lado do cliente, mesmo diante de práticas de discriminação contra seus funcionários.
Enfim, sai de lá encantado. Uma escola que valoriza a diversidade combate a discriminação e se organiza de maneira a promover a diversidade na maneira de ser e de realizar suas atividades. Isso é válido para toda e qualquer organização. Hoje uma aluna do curso de Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa que coordeno na FGV, a Anita, me enviou pelo Facebook uma matéria da FAPESP sobre este tema.
Vivenciar a experiência da educação inclusiva na pré-escola pode promover a abertura em relação ao diferente, dizia a autora da matéria, Karina Toledo. Estava baseada na pesquisa qualitativa com alunos entre 7 e 16 anos de idade egressos de uma determinada creche pública. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Psicologia da USP. Esses alunos interagiam melhor com colegas, tinham valores que facilitavam sua inserção no mundo atual e participavam promovendo soluções nas situações de conflito que envolviam preconceitos e discriminações.
“’A ideia era entrevistar esses alunos, agora no ensino fundamental e em escolas diferentes, para avaliar se a experiência da educação inclusiva pré-escolar teve impacto em suas atitudes e valores’, contou Marie Claire Sekkel, coordenadora da pesquisa que teve apoio da FAPESP.”
Hoje de manhã eu estava numa grande empresa exatamente conversando sobre como a valorização e promoção da diversidade na organização capacitava a todos para lidar com um mundo também diverso, ampliando os horizontes, formando gente criativa, inovadora, aberta a mudanças e à complexidade dos tempos atuais. Já não estão mais na educação infantil, mas a empresa também é lugar de desenvolvimento das pessoas para lidar com diferentes perspectivas.
E tem aquelas pessoas que dizem que é preciso acabar o mundo e começar de novo pela creche. Não estou dizendo isso aqui neste artigo e sou muito contrário a esta ideia, como já disse tantas vezes. A infância e a educação infantil – creche e pré-escola, são fundamentais para nossa formação, mas como qualquer outra fase da vida. Enquanto estamos vivos, estamos aprendendo. Até o último suspiro somos seres que dialogam com o mundo, inacabados, prontos para se transformar, aprender e realizar mudanças.
Há outros que dizem que de nada adianta porque a criancinha sai de uma escola assim bacana e cai num mundo perverso, logo esquecendo o que viveram. Mas a educação inclusiva não está apenas na dimensão do tempo. Está na dimensão do amor. Não há nada que o amor não possa curar ou que não possa perpetuar. Não é o tempo que cura nossas dores ou que nos salva dos espaços perversos. O tempo pode gerar esquecimento. O amor gera lembranças. Quando se vive de verdade, tudo que queremos é amor.
Educação inclusiva é gesto de amor. Não é vivência que permanece porque foi vivenciada na primeira ou na “última infância”, mas porque foi vivência significativa de acolhimento da vida como ela é. Sempre que se acolhe a vida em sua diversidade criadora, está se acolhendo o amor e nada fala mais alto do que uma experiência de amor.

Jovem com síndrome de Down rege orquestra sinfônica juvenil na Venezuela


O jovem venezuelano José Omar Dávila, que tem síndrome de Down, regeu a Orquestra Sinfônica Infantil Núcleo La Rinconada, que faz parte do premiado Sistema Nacional de Orquestras, em um concerto intitulado "Homenagem aos jovens em batalha".
"É fácil reger esta orquestra, me sinto feliz, com energia, potencial. A música é para o espírito", disse Dávila à emissora estatal "Venezolana de Televisión" ("VTV"). Dávila pediu aplausos para as crianças e adolescentes que formam a orquestra após dirigir "Aleluia", de Haendel.
A mãe do diretor, Teresa de Dávila, disse que seu filho, que hoje tem 26 anos de idade, foi educado "com muito apoio moral e espiritual". Tresa assinalou ainda que "o amor é a nota mágica para descobrir o potencial que têm estas crianças especiais".
O jovem maestro iniciou sua carreira musical quando tinha quatro anos na cidade andina de Mérida, onde ingressou no Programa Educativo Experimental para crianças com necessidades especiais e de desenvolvimento normal pertencente à Associação Merideña de Pais e Amigos de Crianças Excepcionais.
Dávila participou como diretor da inauguração do Meeting International Special Olympics Figueres 2010, realizado na Espanha, e é o único regente com síndrome de Down na Venezuela, de acordo com a instituição cultural da petrolífera PDVSA, que cedeu seu Centro de Arte La Estancia para o concerto desta sexta-feira.
Dávila foi reconhecido também com a Ordem José Félix Ribas em sua Segunda Classe pelo Conselho Legislativo do estado de Mérida por sua participação no Special Olympic Meeting International e com o prêmio Raymond Turpin à trajetória.
Fonte: UOL

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Novo Exame para detectar Sindrome de Down gera discussões éticas.

Polemica
Um simples exame de sangue promete detectar se o feto apresenta o distúrbio genético. Críticos falam em seleção genética e eugenia. Defensores dizem que as mulheres devem ter o direito de decidir sobre a gravidez.

"Também somos seres humanos", gritou o ator alemão Sebastian Urbanski durante a apresentação de um parecer jurídico sobre um novo exame para detectar a síndrome de Down, em Berlim. O que se seguiu foi um silêncio constrangedor. Urbanksi é portador desse distúrbio genético, causado pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21.

O novo exame, conhecido como Praena, é utilizado nos Estados Unidos desde 2011 e deve chegar ainda em julho à Alemanha. O teste promete detectar se o feto tem síndrome de Down a partir de uma pequena amostra de sangue da gestante, ou seja, é um simples exame de sangue.

Comercializado pela empresa LifeCodexx, o novo exame promete ser muito mais seguro do que o atual, que necessita de uma amostra do líquido amniótico (da placenta) da gestante e pode, em cerca de 1% dos casos, levar ao aborto.

Forma de discriminação
A chegada do exame à Alemanha foi precedida de um intenso debate sobre questões éticas, envolvendo médicos, farmacêuticos, juristas, políticos, religiosos e associações de portadores de síndrome de Down.

Diante da polêmica, o governo alemão encomendou um estudo jurídico para avaliar se o novo exame está em conformidade com a legislação. Durante a apresentação do resultado, em Berlim, o encarregado do governo para portadores de necessidades especiais, Hubert Hüppe, foi claro: o exame é ilegal porque fere a Lei Fundamental (Constituição), que proíbe a discriminação. O parecer assinado pelo jurista Klaus Ferdinand Gärditz faz referência ao artigo terceiro: "Ninguém deve ser discriminado por causa de suas deficiências".

Segundo Hüppe, o exame serve apenas para selecionar pessoas com síndrome de Down. Ele afirmou que o teste discrimina portadores do distúrbio genético da pior maneira possível: no seu direito à vida. "O exame não serve a propósitos médicos nem terapêuticos", concluiu.

De acordo com as autoridades alemãs, os casais optam pelo aborto em 90% dos casos em que é detectado o distúrbio pelo exame habitual. O novo teste deverá custar em torno de 1.200 euros e não é pago pelos planos de saúde.

Por não se tratar de um medicamento, mas de um produto médico, o Praena não precisa de autorização para ser comercializado, afirmaram as autoridades do estado alemão de Baden-Württemberg, onde se localiza a empresa LifeCodexx. O estado alemão diz que o teste não contraria a lei do país. Tudo indica que ele será permitido.

Seleção genética ou direito da mulher?
O teste é muito polêmico também no meio religioso. O arcebispo de Münster, Felix Genn, criticou a "fantasia de onipotência" que pretende controlar até mesmo a herança genética do ser humano.

O médico Eckhard Nagel, membro do Conselho Alemão de Ética e da diretoria do Congresso da Igreja Evangélica Alemã, disse que, com o novo teste, o número de crianças portadoras da síndrome de Down vai diminuir ainda mais. "Devemos questionar se isso não é uma forma de seleção genética nos moldes da eugenia", declarou ao jornal Westfalen Blatt.

O presidente da Associação Médica Alemã, Frank Ulrich Montgomery, defendeu o novo exame. "A nossa sociedade optou pelo diagnóstico pré-natal. A roda não gira para trás", disse ao diário Rheinische Post. Segundo ele, é preferível usar esse teste ao exame de líquido amniótico, que é mais arriscado.

Também a presidente da Comissão de Saúde do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), Carola Reimann, posicionou-se a favor do exame de sangue em entrevista ao jornal Neue Osnabrücker Zeitung. "As mulheres devem decidir elas mesmas se querem fazer o exame e continuar com a gravidez."

O ator Sebastian Urbanski permanece irredutível na sua posição. "Isso é seleção antes do nascimento." Ele disse que seus pais cuidaram para que ele aprendesse a ler e escrever, a amar a música e o teatro. "O teste deveria ser proibido. Somos mais lentos, mas também somos seres humanos", argumentou.

Fonte: DW

Transpondo Barreiras - Bem Vindo ao Blog de Ana Cristina Gandini Salto: Aiello- Jogo auxilia na alfabetização de Autistas....

Transpondo Barreiras - Bem Vindo ao Blog de Ana Cristina Gandini Salto: Aiello- Jogo auxilia na alfabetização de Autistas....: O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducac Foto: Jogos Educacionais/Reproduçã...

Aiello- Jogo auxilia na alfabetização de Autistas.

O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducac
Foto: Jogos Educacionais/Reprodução
Software
Pais e educadores de crianças com autismo têm mais uma ferramenta a seu serviço. Um jogo criado por um mestre em ciências da computação pela PUC-RJ auxilia na alfabetização de estudantes nessa condição. Chamado Aiello, em homenagem a Santa Elena Aiello, a plataforma permite à criança associar nomes e imagens de objetos, ampliando seu vocabulário. "É um jogo simples que tem um personagem principal, um esquilo, que solicita uma palavra qualquer para a criança. Ele pede prato, então tem um prato lá e ela seleciona", explica o criador Rafael Cunha. Existe ainda a possibilidade de configurar o jogo para que, em vez de objetos, apareçam palavras, o que o faria útil também para auxiliar no aprendizado das palavras escritas.

O software foi criado por Rafael como parte da sua dissertação de mestrado, defendida em dezembro do ano passado. A novidade é que o programa, que estava disponível apenas para a realização da pesquisa, foi liberado para acesso do público geral e já conta com uma série de usuários.

A motivação para o desenvolvimento desse aplicativo veio da esposa de Rafael. Fonoaudióloga, ela estava atendendo uma criança com autismo que tinha dificuldade de socialização, mas se interessava muito por computadores. Logo, ele procurou uma maneira de usar o dispositivo para a alfabetização de crianças nessa condição.

Segundo o psicólogo especialista na área Robson Faggiani, o uso da informática pode ser de grande importância na educação de autistas, já que eles costumam gostar de mídias interativas, como vídeos e games. Faggiani acredita que, desde que usadas com moderação e como complemento ao ensino regular, essas ferramentas são muito úteis.

A professora do Departamento de Psicologia da PUC-RJ Carolina Lampreia auxiliou Cunha a entender as necessidades da criança com autismo. Ela realça que o método utilizado pelo jogo é interessante, pois trabalha de modo lúdico com o intuito de motivar a criança. Assim, ela se sente estimulada a seguir realizando as tarefas solicitadas. "O modelo que ele utilizou é muito interessante, chama-se escolha segundo a amostra. Você tem uma amostra e duas opções. Se escolhe a certa, a criança é recompensada de alguma forma, toca uma música ou o bonequinho se mexe", explica.

Outra vantagem apontada pelo psicólogo é que a maior parte desses programas de computador é desenvolvida em outros países, o que torna o uso por crianças brasileiras mais difícil. Faggiani elogia a iniciativa: "É bom que um brasileiro esteja fazendo isso em português. Sou completamente a favor do uso", diz.

O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducacionais.com, compatível com qualquer navegador de internet, tanto em dispositivos móveis quanto em computadores.

Fonte: Terra

terça-feira, 10 de julho de 2012

Robin Hood de bisturi

Com o dinheiro de lipoaspirações e implantes de silicone, uma cirurgiã plástica reconstrói a face – e a vida – de crianças que nasceram com malformações

NATHALIA ZIEMKIEWICZ

A paulistana Rosângela Costa diz que “o céu escureceu” no dia em que deu à luz Jéssica, hoje com 18 anos. Ninguém no hospital da periferia de Osasco sabia explicar por que a menina nascera sem nariz, cega de um olho e com o maxilar incompleto. Rosângela diz que sua vontade era botar a criança para dentro, deixar que terminasse de se desenvolver, para então pari-la novamente. Só lhe restou voltar para casa. Em vez da filha nos braços, carregava uma sentença. “Com sorte, sua bebê terá dez dias de vida”, disseram os médicos. Jéssica contrariou o prognóstico e, quatro meses depois, trocou o leito da Unidade de Terapia Intensiva pelo colo de Rosângela. Na peregrinação por tratamento, a mãe soube de uma médica que trata desses casos gratuitamente. “Foi como se o sol aparecesse de novo”, diz Rosângela.

A cirurgiã plástica Vera Lúcia Cardim, de 59 anos, é uma versão médica de Robin Hood – personagem que roubava dos ricos para dar aos pobres. Só que dentro da lei. Vera usa parte do dinheiro pago pelos pacientes de seu consultório particular para financiar cirurgias restauradoras em pessoas como Jéssica. De um lado, ela aplaca a vaidade de seus pacientes adultos com silicones e lipoaspirações. De outro, ajuda a reconstruir a vida de crianças carentes nascidas com malformações faciais. As deformidades podem ser causadas por erros genéticos, desnutrição pelo uso de drogas durante a gravidez e até pela exposição a aparelhos de raios X na gestação. “A rotina do consultório particular enche minha geladeira, não meu coração”, diz Vera. Em 2006, ela fundou a Facial Anomalies Center, entidade conhecida pela sigla F.A.C.E., que atende pacientes carentes. Cerca de 4 mil pessoas já passaram por lá. Suas feições e vida foram retraçadas pela equipe de Vera, composta de um fonoaudiólogo, um ortodontista, um psicólogo e quatro cirur¬giões. Todos voluntários.


SORRISO
A cirurgiã plástica Vera Lúcia Cardim e a estudante Jéssica Costa, operada de graça pela médica. Foram nove cirurgias para corrigir malformações faciais causadas por uma doença congênita (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA
)

As cirurgias fazem mais que corrigir as complicações causadas pelas malformações, como alterações respiratórias. Elas ajudam a incluir socialmente as crianças que, apesar da aparência distoante dos colegas, são intelectualmente tão capazes quanto qualquer um. Muitas vezes, é o preconceito, e não as alterações físicas, que atravanca o desenvolvimento dessas crianças. “Elas têm um potencial incrível, mas são tolhidas pelo preconceito dos outros contra suas feições”, diz Vera. Aos 18 anos, Jéssica, que começou a ser atendida aos 11 meses, leva uma vida social normal. Diz estar preocupada com seus “ficantes”. Concluiu o ensino médio e quer se tornar médica, como Vera. Ela já passou por nove cirurgias. O nariz foi construído com partes do quadril e cartilagens da orelha. A décima operação está marcada. Será no maxilar, que lhe deixa com dentes encavalados e dificuldade na fala.
>> À moda do Dr. House
A causa não desperta simpatia com facilidade. Vera, nascida em Bagé, no Rio Grande do Sul, veio para São Paulo em 1977 para estagiar com o pioneiro da cirurgia craniofacial no Brasil, Jorge Miguel Psillakis. Atendia de graça no Hospital Beneficência Portuguesa. Só em 1997 conseguiu arrebanhar dois alunos que aceitaram ajudar gratuitamente nas cirurgias de pacientes carentes. O consultor financeiro Getúlio Vargas, de 35 anos, conhece de perto as dificuldades vividas por pessoas como Jéssica. Seus traços, pouco comuns e causados por uma síndrome chamada Crouzon, renderam-lhe o apelido de ET na infância. Os olhos saltados e o nariz desproporcional, que despertavam a atenção dos colegas, foram corrigidos com 19 cirurgias, pagas pelo plano de saúde dos pais. Como Vargas sabe que nem todos têm a sorte de contar com esse apoio, ajudou Vera a fundar a F.A.C.E.

Vera diz desembolsar R$ 5 mil por mês para manter a entidade que opera, atualmente, 80 pacientes por ano. Segundo ela, com mais verba, teria capacidade para ajudar o dobro de pessoas. Gente como a “menina monstro”, da Ilha do Frade, na Bahia. Com uma fissura enorme na face, ela era escondida num casebre da vila de pescadores e só sabia grunhir. Um turista, ao conhecer sua história, pagou a viagem, e Vera, o tratamento. A equipe teve, praticamente, de desmontar o crânio da garota para reconfigurá-lo novamente. O processo envolveu quase uma dezena de cirurgias. O resultado não poderia trazer mais satisfação a Vera. A menina, que vivia escondida em uma ilha na Bahia, incapaz de falar, hoje é psicóloga.


Transpondo Barreiras - Bem Vindo ao Blog de Ana Cristina Gandini Salto: Encontro Internacional aborda Tecnologia e Inovaçã...

Transpondo Barreiras - Bem Vindo ao Blog de Ana Cristina Gandini Salto: Encontro Internacional aborda Tecnologia e Inovaçã...:  A marca do Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, que este ano chega à sua quarta edição, é a organi...

Encontro Internacional aborda Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência

 A marca do Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, que este ano chega à sua quarta edição, é a organização, coordenação e realização de atividades voltadas à difusão de Tecnologia Assistiva para a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

Composto por Exposição de Inovação em Tecnologias Assistivas e Seminário Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, a iniciativa visa influenciar os processos de inovação tecnológica para o fomento da pesquisa, desenvolvimento industrial, fabricação, disponibilização e comercialização de produtos e serviços, contemplando, além das pessoas com deficiência, as necessidades de outros segmentos da sociedade, como o idoso, o obeso e a criança, entre outros.

A Exposição de Inovação tem apoio institucional do FORTEC – Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, que seleciona e apresenta os melhores projetos de Tecnologia Assistiva desenvolvidos pelas principais universidades e centros de pesquisa do país.

Já, o Seminário Internacional tem, este ano, o objetivo de discutir Deficiência & Desenvolvimento Sustentável, buscando quantificar esse universo, conhecer seus custos, seu papel e seu valor no contexto socioeconômico. Deficiência e envelhecimento; prevenção e reabilitação; mercado de trabalho e poder aquisitivo; Tecnologia Assistiva e inclusão são alguns dos importantes temas a serem abordados.

De acordo com os últimos dados oficiais, aproximadamente um bilhão de pessoas, ou 15% da população mundial, vivem com alguma forma de deficiência. Desse total, estima-se que 80% vivam em países em desenvolvimento.

Portanto, para se pensar em sustentabilidade, em um panorama global, é necessário levar em consideração essa grande parcela da população e as respectivas ações para incluí-las cada vez mais ao processo produtivo, por meio de políticas, ações e programas efetivos que visem dar a ela condições de explorar ao máximo suas potencialidades.

A disseminação dos recursos de Tecnologia Assistiva, assim como ambientes fisicamente acessíveis, atitudes inclusivas e uma legislação apropriada, têm papel fundamental na inclusão da pessoa com deficiência e na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentávelEvento acontece entre 15 e 17 de agosto; tema desse ano é Deficiência & Desenvolvimento Sustentável
Durante os dias 15 e 17 de agosto acontecerá em São Paulo, no Palácio das Convenções Anhembi, o 4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, com apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O objetivo do evento é difundir tecnologias assistivas para melhor a qualidade de vida da população.
Confira a programação e faça sua inscrição para o Encontro Internacional.

SERVIÇO
4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação
Data: 15 a 17 de agosto
Local: Palácio das Convenções Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209 - Parque Anhembi - Santana - São Paulo

Do Portal do Governo do Estado

segunda-feira, 2 de julho de 2012

46,4% das pessoas com deficiência no Brasil recebem de nada até um salário mínimo


Jairo Marques comenta novos dados do IBGE sobre a população com deficiência
Meu povo, na última sexta-feira (28/06) foram divulgados novos dados do IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em relação aos ‘zimininos’ com deficiência deste país.
Os dados são históricos porque dão um panorama menos ‘chutato’ das características básicas do povão sem perna, sem braço, com o escutador de novela avariado, que puxa-cabelo ou que é meio trelelé de modo geral.
Pois bem, um ponto que me chamou muito a atenção (e me deixou meio bege também) foi em relação à renda dos ‘malacabados. Gravem o número:
46,4% dos deficientes brasileiro acima de dez anos recebem de nada até um, eu disse, um salário mínimo.
É muita gente na pobreza, zente. Na pobreza e tendo de arcar com despesas próprias da condição física ou sensorial: equipamentos, medicamentos, meios de transportes e por aí vai….
Para vocês terem ideia, entre a população convencional, digamos assim, o índice de gente na mesma condição financeira, ou seja, que vive com R$ 622 contos, é de 37,1%.
E qual a origem disso? O IBGE não futricou nisso, mas podemos levantar algumas possibilidades.
- Muuuuitos ‘dificientes’ vivem às custas de bolsas misérias, de ajudas assistenciais ou são aposentados por invalidez.
- As oportunidades de trabalho pros ‘malacabados’ são, em sua maioria, de chão de fábrica. Funções muito simples, de pouca qualificação e pouco salário.
E esse cenário tem a ver também com as condições precárias de acesso em nosso país. Se não conseguimos sair de casa, vamos nos preparar como para o mundo? Se não temos escolas acessíveis, vamos estudar como?
Mesmo com toda essa dureza, de acordo com o levantamento, 20 milhões (de 46 milhões de estropiados do país) estão quebrando pedra no mercado de trabalho. É muita gente ganhando uma merreca.
Os homens ‘malacabados’ conseguem mais vagas no mercado de trabalho que as mulheres: Enquanto 60,3% dos homens com deficiência conseguem um trampo, 41,7% da mulherada consegue.
Nesse caso, é o duplo preconceito a ser enfrentado para garantir dignidade…. é ou não é de chorar pelado no asfalto quente?!
Ao longo desta semana, discuto com ‘ceitudo’ outros números que precisamos discutir, disseminar e batalhar para que mudem… Aguardeeeeem!
Fonte: Jairo Marques - Blog Assim Como Você